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A coragem de se arriscar

1 minuto de leitura


Vulnerabilidade, ao contrário do que se pensa, não é sinônimo de fraqueza, mas sim um sinal de grande força interior. É preciso coragem para expressar aquilo que você é, e aquilo que você sente. Nos repreendemos às vezes, de certa forma, por nos sentirmos sujeitos ao descontentamento de nossas emoções negativas. Entretanto, são estas emoções que nos fazem conhecer nosso verdadeiro interior, juntamente ao completo autoconhecimento.

Brené Brown, professora e pesquisadora da Universidade de Houston nos Estados Unidos, fala sobre coragem, vergonha e vulnerabilidade há mais de 20 anos e aborda questões de extrema relevância. Dentre elas, dispomos de que a vulnerabilidade é algo incerto, arriscado e que te expõe emocionalmente. Mas, na verdade, ela é positiva e é dela que se originam emoções importantes que vivenciamos como humanos.

Em uma de suas citações, Brené nos diz que

É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar nossas fraquezas e amá-las. Deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser para aceitar a pessoa que realmente é.

Se partíssemos do pressuposto em que a vulnerabilidade é sinônimo de fraqueza, não seria possível enxergar que na verdade, a real definição se trata da coragem. Coragem em ser e sentir, onde podemos nos libertar do medo de demonstrar sermos imperfeitos.

Demonstrar ser uma pessoa imperfeita vem da coragem em entender quais são os seus limites e suas fragilidades. Fechar os olhos para suas debilidades não te torna mais forte, mas impede a sua passagem pelo caminho que te leva ao autoconhecimento.



Bibliografia: Brené Brown (2016) “A Coragem de ser imperfeito” Ed. Sextante.

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